sexta-feira, 28 de setembro de 2007

As melhores escolhas para o prerelease de Lorwyn parte 2

Em continuação da primeira parte do artigo, vamos ver as cores que faltam, o verde e o azul.
Verde:

Battlewand Oak - 2G
Creature - Treefolk Warrior (C)

Whenever a Forest comes into play under your control, Battlewand Oak gets +2/+2 until end of turn.
Whenever you play a Treefolk spell, Battlewand Oak gets +2/+2 until end of turn.
1/3






Bramble Horns - 3G
Creature - Elemental (U)

Flash
Evoke 1G (You may play this spell for its evoke cost. If you do, it's sacrificed when it comes into play)
When Bramble Horns comes into play, target creature gets +3/+3 until end of turn.
3/3







Cloudcrown Oak - 2GG
Creature - Treefolk Warrior (C)

Reach
3/4






Guardian of Cloverdale - 5GG
Creature - Treefolk Shaman (U)
When Guardian of Cloverdale comes into play, put three 1/1 white Kithkin Soldier creature tokens into play.
G, Sacrifice a Kithkin: You gain 1 Life.
4/5


Imperious Perfect - 2G
Creature - Elf Warrior (U)
Other Elf creatures you control get +1/+1.
G, T: put a 1/1 green Elf Warrior creature token into play.
2/2

Incremental Growth - 3GG
Sorcery (U)
Put a +1/+1 counter on target creature, two +1/+1 on another target creature, and three +1/+1 counters on a third target creature.

Lace with Moonglove - 2G
Instant (C)
Target creature gains deathtouch until end of turn.

Draw a card.



Oakgnarl Warrior - 5GG
Creature - Treefolk Warrior (C)
Vigilance, trample
5/7








Seedguide Ash - 4G
Creature - Treefolk Druid (U)
When Seedguide Ash is put into a graveyard form play, you may search your library for up to three forest cards and put them into play tapped. If you do, shuffle your library.
4/4







Azul:
Aethersnipe - 5U
Creature - Elemental (C)
When Aethersnipe comes into play, return target non-land permanent to its owner's hand.
Evoke 1UU (You may play this spell for its evoke cost. If you do, it's sacrificed when it comes into play)
4/4




Inkfathom Divers - 3UU
Creature - Merfolk Soldier (C)
Islandwalk
When Inkfathom Divers comes into play, look at the top four cards of your library, then put them back in any order.
3/3


Mulldrifter - 4U
Creature - Elemental (C)
Flying

When Mulldrifter comes into play, Draw 2 cards.
Evoke 2U (You may play this spell for its evoke cost. If you do, it's sacrificed when it comes into play)
2/2


Stonybrook Angler - 1U
Creature - Merfolk Wizard (C)
1U, T: You may tap or untap target creature.
1/2


Whirlpool Whelm - 1U
Instant (Common)
Clash with an opponent, then return target creature to its owner’s hand. If you win, you may put that creature on top of its owner’s library instead. (Each clashing player reveals the top card of his or her library then puts that card on the top or bottom. A player wins if his or her card had a higher converted mana cost)

Illus. Cyril Van Der Haegen


Wings of Velis Vel - 1U
Tribal Instant - Shapeshifter (C)
Changeling (This card is every creature type even if this card isn't in play.)
Target creature becomes 4/4, gains all creature types, and gains flying until end of turn.

Todas as cores vão ser viáveis, contudo existem cores mais fortes, como é o caso do verde, na minha opinião é a cor que isoladamente é a mais forte. Já em termos de sinergias o preto e o vermelho são as cores melhores, além de que as duas juntas têm bom removal. Desejo a todos boa sorte para o prerelease e releases pelo pais fora.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Magic Teórico: Report do GP TRIAL PORTO

Olá a todos,

Hoje vou-vos falar da minha experiência no GP TRIAL KRAKOW do PORTO no qual saí vitorioso, comparando-o com o artigo àcerca dos nacionais e verificando que erros cometí nos nacionais que não cometi no Porto.

Para começar, o deck que levei foi Omnichord novamente (sim, eu levo coça mas não aprendo...), só que desta vez decidi que, não tendo tempo para playtestar a mana base (e querendo claramente redimir-me da minha prestação nos nacionais...), iria levar uma versão mais parecida com a do Luis Scott-Vargas. Optei pela versão do Marcos Cardenal, 4º no nacional espanhol, mas tirando 1 willbender e 1 compulsive research para meter 2 Momentary Blink e não tirar o Arcanis e uma compulsive pelos blinks como o espanhol. O sideboard foi o da minha lista dos nacionais.

Já vos disse que a pior parte de ser jogador de magic é ter de acordar ao sábado de manha às 8:00 para ir a torneios? Fica o desabafo...

1ª Ronda: Gruul

Não me lembro de muito neste jogo, a não ser que o primeiro jogo durou imenso tempo e que o segundo acabou com o final da ronda num stalemate em que do meu lado estavam 3 hierarcas e alguns outros bixos e do dele tarmogoyfs pequenos e 2 magus of the moon dos 3 que ele comprou neste jogo (o outro foi morto com uma serrated arrows). 1-0

2ª Ronda: Assault Loam

1º jogo eu arranquei com a mão do demo e pickle lockeio ao turno 6 com um blink num brine. Como não vi nada do jogo dele e honestamente não me lembrei deste deck, sideboardei contra beatdown e basicamente levei nos dentes. Rodei-me para uma barreira e ele jogou um Assault. Jogo 3 eu altero o meu sideboard convenientemente mas tive uma daquelas séries de mulligans intermináveis em que os terrenos parece que estão a fazer uma rave no fundo do deck... Fui com mulligan a 4 e apenas 1 terreno (breeding pool). O resto da mão era um farseek, um shapeshifter e um spellsnare. O meu adversário inexplicavelmente foi a jogo com um terreno de mão e 7 cartas. Eu comprei terreno, hierarca, terreno e o meu adversário não comprou mais nenhuma fonte de mana. Eu espanquei-o num jogo que devia ter perdido...

3ª Ronda: Storm (Pedro Cavaleiro)

Primeiro jogo eu jogo um hierarca e vou all the way com counter back-up. Ele joga uns goblins mas eu mato-os com um crovax. Segundo jogo ele sideboarda a pickle lock e consegue lockar-me. Eu no entanto tinha mana e acabei por jogar um chord a venser e quebrar a lock. Mas estava a 5 de vida e ele jogou o grapeshot... Terceiro jogo, já sobre a hora fica empatado.
A partir daqui fiz 2 IDs para o top 8 pois estava pouca gente e os pairings garantiam-me top 8.

Quartos de final: Angelfire

Primeiro jogo ele joga uns anjos, eu jogos hierarcas e shifters a copiar os anjos dele e eventualmente locko-o. Segundo jogo, já com apenas 10 minutos, foi igual ao primeiro só que este não acabou porque, apesar de o ter lockado novamente não tive tempo para o matar pois ele tinha um firemane angel desvirado e a iniciativa complica bastante.

Meia Final: GB Discard

O primeiro jogo foi rápido e claramente dele, como o meu playtest demonstrava. Joguei uns hierarcas e tal, mas sem mão eu não jogo. Jogo 2, meto de sideboard 4 dodecapod, 3 spell snare, 1 magus of the disk e 1 stomphawler para equilibrar e ele sideboarda out o descarte quase todo. Eu acabo por, mesmo com 3 dodecapods na mão conseguir ganhar pois sem descarte o meu baralho tem ameaças mais fortes e com arcanis e crovax no deck torna-se complicado para ele. Jogo 3 ele mete o descarte outra vez para dentro e eu mantenho o meu sideboard. Ele tenta cry of contrition e eu descarto dodecapod. O jogo desenvolve-se e chega a um stalemate em que os tarmogoyfs dele e os meus shifters e hierarcas ficaram a olhar uns para os outros. O tempo acaba e eu ganho por first blood, pois com os hierarcas estou claramente a mais vida que ele.

Final: Gruul (André Silva)

Dividimos o prémio antes do jogo, pois nenhum de nós planeava ir à Polónia. Jogamos apenas pelos byes, ranking e um booster.

Primeiro jogo, ele começa forte mas eu acabo por estabilizar com um crovax a 3 de vida e ganho com um venser no gargadon e momentary blink backup. Jogo 2 sideboardo o meu hate contra bixos e ele magus of the moon. Eventualmente ele acaba por resolver 2 magus of the moon mas eu já tinha uma mesa bastante desenvolvida e acabei por ganhar o torneio.

Resumindo, cometi poucos erros a jogar e sobretudo fui com a decklist adequada, o que me deu uma vantagem significativa comparativamente à minha prestação nos nacionais.

O proximo torneio é o pre-release de lorwin, e eu aconcelho-vos claramente a explorarem as sinergias das tribos se tiverem possibilidade, pois parece-me que, pelo menos em limited serão bastante fortes. Quanto a constructed, o tempo o dirá.

Divirtam-se!

Daniel

terça-feira, 25 de setembro de 2007

As melhores escolhas para o Prerelease de Lorwyn Parte 1

Vamos deixar aqui, as melhores cartas para limited de cada cor, da nova expansão, Lorwyn. Vamos excluir as raras, pois a probabilidade delas saírem é pouca, e muitas delas são escolhas óbvias.

Há que fazer outro ponto prévio, muitas cartas de lorwyn têm interacção umas com as outras (como já deve ser do vosso conhecimento), daí certas cartas serem fraquinhas isoladamente, e muito boas no deck certo; por esse motivo também não vamos seleccionar cartas muito dependentes do tipo de deck. Bem passemos ao que interessa, vamos começar pelo branco:


Battle Mastery - 2W
Enchantment - Aura (U)

Enchant creature
Enchanted creature has double strike.




Changeling Hero - 4W
Creature - Shapeshifter
Changeling
Champion a Creature
Lifelink
4/4




Cloudgoat Ranger - 3WW
Creature - Giant Warrior (U)
When Cloudgoat Ranger comes into play, put three 1/1 white Kithkin Soldier creature tokens into play.
Tap three untapped Kithkin you control: Cloudgoat Ranger gets +2/+0 and gains flying until end of turn.
3/3

Goldmeadow Harrier - W
Creature - Kithkin Soldier (C)

W, T: Tap target creature.
Chocolate Rain; It's the fear your leaders call control.
1/1



Kinsbaile Balloonist - 3W
Creature - Kithkin Soldier (C)

Flying
Whenever Kinsbaile Balloonist attacks, you may have target creature gain flying until end of turn.
2/2




Knight of Meadowgrain - WW
Creature - Kithkin Knight (U)
First strike
Lifelink
2/2



Neck Snap - 3W
Instant (C)
Destroy target attacking or blocking creature.





Oblivion Ring - 2W
Enchantment (C)

When Oblivion Ring comes into play, remove target nonland permanent from the game.
When Oblivion Ring leaves play, return the removed permanent to play under its owners control.






Passamos agora ao vermelho:

Crush Underfoot - 1R
Tribal Instant - Giant (U)
Choose a Giant creature you control. It deals damage equal to its power to target creature.
"Five-toed tomb"
-Kithkin expression meaning "Giant's footprint"
Illus. Steven Belladin




Flamekin Spitfire - 1R
Creature - Elemental Shaman (U)

3R: Flamekin Spitfire deals 1 damage to target creature or player.
1/1




Lash Out - 1R
Instant (C)
Lash Out deals three damage to target creature. Clash with an opponent. If you win, it deals three damage to that creature's controller. (Each clashing player reveals the top card of his or her library then puts that card on the top or bottom. A player wins if his or her card had a higher converted mana cost)





Tarfire - R
Tribal Instant - Goblin (C)
Tarfire deals 2 damage to target creature or player.





Tarpitcher - 3R
Creature - Goblin Shaman (U)
Tarpitcher deals 2 damage to target creature or player.
2/2

E agora o preto:

Dreamspoiler Witches - 3B

Creature - Faerie Wizard (c)

Flying. Whenever you play a spell during an opponent's turn, you may have target creature get -1/-1 until end of turn. 2/2

Eyeblight's Ending - 2B

Tribal Instant - Elf (c)
Destroy target non-Elf creature.


Footbottom Feast - 2B
Instant (c)
Put any number of target creature cards from your graveyard on top of your library.
Draw a card.




Ghostly Changeling - 2B
Creature - Shapeshifter (U)
Changeling (This card is every creature type even if this card isn't in play.)
1B: Ghostly Changeling gets +1/+1 until end of turn.

2/2

Moonglove Winnower - 3B
Creature - Elf Rogue (C)
Deathtouch
2/3




Nameless Inversion - 1B

Tribal Instant - Shapeshifter (c)
Changeling (This card is every creature type even if this card isn't in play.)
Target creature gets +3/-3 and loses all creature types until end of turn.





Shriekmaw - 4B
Creature - Elemental (U)
Fear
When Shriekmaw comes into play, destroy target nonartifact, nonblack creature.
Evoke 1B (You may play this spell for its evoke cost. If you do, it's sacrificed when it comes into play.)
3/2
Illus. Steve Prescott

sábado, 22 de setembro de 2007

Magic Teórico: Report de uns maus Nacionais

Olá a todos,

Cá estou eu de volta, depois de várias semanas de ausência devido a férias e a umas boas semanas de playtest para os nacionais.

No entanto, apesar de bastante playtest, os nacionais correram-me bastante mal e no final das primeiras rondas de constructed já estava 0-3. Nestas situações, em vez de culpar o azar e as más match-ups, vou analisar convosco o motivo deste resultado em standard, de modo a que erros como os que eu fiz nesta preparação para os nacionais não sejam repetidos por vocês, nem por mim!!!

O primeiro culpado foi a minha indecisão na escolha do baralho que ia levar para os nacionais. Playtestei várias listas de martyr life durante quase um mês e depois, acabei por na penúltima semana decidir ir de omnichord, que não era uma má escolha de todo, mas uma que necessitava de muito playtest e várias afinações. Como a pressa é inimiga da perfeição, eu fiz as alterações correctas ao deck mas, por ausência do playtest necessário, não me apercebi que a mana base necessitava de mais fontes de mana branca do que a lista original (nos poucos jogos que joguei de playtest com a minha lista final, apenas fiquei uma vez mana screwed, nada de preocupante). Paguei caro esse erro pois fiquei invariavelmente screwed a branco, com apenas como fontes de mana branca nos primeiros turnos uma calciform pools (ok aqui tive um bocadinho de azar...) que me atrasava o jogo 1-2 turnos, a diferença entre uma vitória facil e uma derrota para que tinha hierarcas na mão contra agro. Eis aquí a minha lista:

4 Compulsive research
4 Remand
4 Wall of roots
3 Court Hussar
3 Loxodon Hierarch
3 Momentary Blink
3 Vesuvan Shapeshifter
2 Willbender
3 Chord of calling
2 Mystic snake
1 Crovax, Ascendant Hero
1 Venser, Shaper Savant
1 Brine Elemental
1 Arcanis, The Omnipotent
4 Breeding Pool
3 Temple Garden
2 Hallowed Fountain
1 Nimbus Maze
2 Forest
2 Plains
2 Island
2 Calciform Pools
2 Simic Growth Chamber
4 Yavimaya Coast

Devia ter jogado com:
-2 Calciform pools
+1 hallowed fountain
+1 adarkar wastes

Isto porque acrescentei Court Hussars, um Temple Garden e Momentary Blinks à lista do Luis Scott-Vargas, em substituição de farseek e rune snag, o que na minha opinião tornava o deck bastante mais dinâmico e forte (desde que haja mana branca para os jogar...).

Lição a aprender: Decidam o baralho que vão jogar a tempo e horas de o playtestarem e fazerem as alterações necessárias sem cometer erros.

Fazendo um breve resumo das rondas:

1ª Ronda: Radkos - Rui Delgado

Jogo 1 eu jogo um Crovax cedo para uma vitória sem história. Jogos 2 e 3 Mana screw a branco com a ajuda de crioclasm por parte do meu adversário em 1 dos jogos. As calciform pools não foram suficientes para me permitir jogar hierarcas e Riftwatchers a tempo e horas.

2ª Ronda: Gruul - Luis Gonçalves

Jogo 1 perdi para o mana screw a branco novamente. Jogo 2 o meu adversário vai a jogo com 5 cartas e um terreno, mas joga um gargadon e acaba por topdeckar terrenos. Eu screwed a branco com calciform pools como sempre, e depois eu cometo um erro, rodo-me com o gargadon a um counter para meter contadores nas calciform pools e ele joga o gargadon. Lidei com o gargadon mas gastei 2 serrated arrows e perdi depois para um incontável número de tarmogoyfs que ele topdeckou entretanto, tipo 3.

3ª ronda: Omnichord - Pedro Reis

Jogo um fui com 5 cartas e ele esteve sempre à frente o jogo todo em cartas e morphs na mesa. Tentei recuperar com um hierarca mas fui lockado, ainda com bastante mana disponivel, mas não foi suficiente.
Jogo 2 tinha uma boa mão e cheguei às 6 manas com o jogo controlado, mas tinha de arriscar pois naquele ritmo a ronda ia acabar e ia ficar 1-0. Ele tinha 1 carta na mão e 2 morphs na mesa. Joguei o arcanis. Ele tinha a combo...

Desastre total, ainda mal tinham começado os nacionais e eu já estava fora da competição. Depois vieram as rondas de limited. Abro o primeiro booster, Vesuvan Sahpeshifter. A sorte estava a mudar. Neste draft, para além do shifter, fiquei com 1 serendib sorcerer e uma pirohemia, um draft demoniaco. Fiz 2-1 porque na 2 ronda da pod não comprei uma única bomba. Acontece...

4ª Ronda: WG - Ivo Silva

O meu draft era claramente superior ao dele e estive o jogo todo ao ataque. Ele jogou 2 jedits dragons e quase parou a minha pirohemia, mas acabei por conseguir passar o dano final com 1 dos meus 2 Boldwyr Intimidators (sim, eu tinha 2 destes...). Quando começou o segundo jogo faltavam 10 min. A história repetiu-se. Eu ao ataque, ele a entulhar o chão com bichos. O árbitro declara 5 turnos e eu paro de atacar. 1-0

5ª Ronda: WU - Carlos Santiago

Nesta ronda comecei novamente ao ataque e a limpar bixos mas depois acabou-me o gás e não tinha nenhuma das bombas do draft. Perdi para uma voadora. No segundo jogo, topdeckei um shifter mas foi tostado logo no início e voltei a não ver nenhuma das outras bombas, o que me custou o jogo. 0-2

6ª Ronda:WG - Luis Ramos

Nesta ronda, ao contrário da anterior, ví uma pirohemia nos dois jogos, o que basicamente selou quer o primeiro jogo quer o segundo rapidamente.

Depois abrimos a segunda pod e o pessoal estava todo a draftar à rara. Acabei por ficar com um bom deck mas todo o ppl da minha pod dropou, pelo que eu também dropei e fui draftar num side event.

Abri um bogardan hellkite. Piquei e mal sabia que ainda me estava reservado um squall line, uma Rahda, heir to Keld e um Rough/Tumble. O draft era ridiculamente overpowered e não perdi um único jogo, como era de esperar. Fica aquí a lista.

1 Centauro-Caçador Nessiano
1 Dragonete Uktabi
1 Confusão/Bagunça
2 Citanul Woodreaders
1 Stingcourger
1 Thallid Shell Dweler
1 Rahda, Heir to Keld
1 Atracção Fatal
1 Kavu Primarca
1 Gigante Devastador
1 Abraço de Rochafluente
1 Xamã de Skirk
1 Driade de Yavimaya
1 Confim Outonal
1 Xamã Nantuko
1 Bogardan Hellkite
1 Penumbra Spider
1 Squall Line
1 Medalhão da Evolução
2 Dead/Gone
1 Fortune Thief
9 Florestas
7 Montanhas

Concluindo, os nacionais foram uma boa experiência e um fim de semana bem passado. Parabens ao novo campeão nacional Fábio Rodrigues e boa sorte à equipa nacional nos Worlds.

Daniel Pinto

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Top 8 Nacional Brasil e Belgica

Aqui se encontram as listas do top 8 do nacional do Brasil, onde Lucas E Berthoud saiu vencedor, e não Rafael Coqueiro, como anuncia a wizars.com.
Aqui encontram as listas do top 8 do nacional belga, onde Fried Meulders foi consagrado como novo campeão.

quinta-feira, 20 de setembro de 2007

Fábio Rodrigues novo campeão nacional

No passado fim de semana realizou-se o campeonato nacional, onde Fábio Rodrigues se impôs aos adversários tornando-se assim o novo campeão sucedendo a Kuniyoshi Ishii mais conhecido por Kuni, ele que ficou desta vez em terceiro lugar. Aqui fica a classificação:

1º - Fábio Rodrigues (Saito R/G)
2º - Bruno Marques (AngelFire)
3º - Kuniyoshi Ishii (Dredge)
4º - Pedro Cavaleiro (Storm)
5º - João André (R/G Tokens)
6º - Nuno Cunha (U/B/W)
7º - Luis Sousa (AngelFire)
8º - Igor Barreiras (The Rack)
A participação do Daniel Pinto (kounterspell) não foi das melhores, fica para breve o report.

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Erros mais comuns a metagamizar

É um facto que muitos torneios de constructed estão perdidos mesmo antes da ronda inicial. Se fores a um torneio deste tipo, com um mau deck, o playtest, e/ou jogar muito bem, não vai ajudar muito. Vou dizer quais os erros mais comuns a metagamizar.
1. Não Conhecer o metagame:
Obviamente conhecer o metagame, é o 1º passo para se conseguir construir um deck de sucesso. Se não se conhecer os decks, que mais são jogados e como eles funcionam, então tudo o resto vai ser menos eficaz.
Claro que mesmo que se conheça o metagame (sendo que, qualquer jogador competitivo que se preze, deve conhecer), precisa de se actualizar regularmente, pois em cada novo torneio importante (GP, PT, Nacionais, etc.) surgem novos decks, novas techs e novas versões.
Se possuíres um conhecimento deficiente do metagane, o teu deck pode ser bastante fraco contra os decks mais jogados, o teu sideboard pode estar feito contra coisas que não estão a jogar, a tua tech pode ser ineficaz, o teu hate vai ser obsoleto, e vais reduzir a possibilidade de um bom resultado.
2. Construir o deck em demasia à volta do metagame:
Quando se procura ter um deck que tem bons matchups contra os melhores decks, por vezes esquecemos que também tem de ser forte contra decks aleatórios (decks pouco significativos no ambiente). Não é bom ir para um torneio com uma percentagem de 55% de vitórias contra decks mais populares e perder contra um randon scrub na primeira ronda.
Em torneios de inicio de época, em que o metagame não esta definido, existem alguns truques para ter sucesso, como por exemplo, tentar ter um deck mais proactivo do que reactivo. Nestas alturas da temporada Aggro é melhor que controlo, pois os deck de controlo demoram mais tempo a lapidar. “Não existe uma má ameaça, existe sim uma má resposta.”. As cartas mais eficientes de controlo são apenas boas contra certas ameaças, sendo que para se ver quais as ameaças mais jogadas é necessário algum tempo, não se quer ter um Repeal quando o oponente esta a atacar com 2 Treetop Village.
3. Contruir um deck vulneravel a hate: Quase todos os decks, tem um certo número de respostas contra as ameaças mais comuns, por exemplo, todos os decks de Controlo têm cartas para lidar com criaturas que são jogadas nos primeiros turnos, como por exemplo Wrath of God, Engineered Explosives ou Pyroclasm; logo se estivermos a jogar com White Weenie, vão-nos limpar os bichos todos e consequentemente iremos ter mais dificuldade em vencer. Assim o jogador de White Weenie terá de ter uma forma de lidar com esta situação como por exemplo Promise of Bunrei ou ter bichos mais difíceis de matar como Knight of the Holy Nimbus, contudo estas modificações levam a que o deck não cumpra tão eficazmente o seu plano de jogo (neste caso matar rapidamente), e sendo assim será mais eficaz construir outro deck.
Pode-se levar por tabela de hate destinado a outros deck, por exemplo em extended onde vários jogadores levam Dwarven Blastminer, contra WU Tron ou Gifts Tron, (que são decks populares) quem jogar de Tooth and Nail (deck pouco popular), vai ter dificuldades em ter as três peças de tron em jogo, pois toda a gente vai ter um Dwarven para os seus terrenos, que não eram destinados a Tooth and Nail.
4. Overkill contra as boas matchups: Lembrem-se sempre que o sideboard deve ser usado para melhorar as más matchups, e permitir ganhar mais facilmente contra matchups equelibradas. Não se deve usar o sideboard (salvo raras circunstâncias), para fazer as boas matchups ainda melhores. Por exemplo um jogador de Red Deck Wins em extended que leve a main board Pillage e Molten Rain, não deve ter no sideboard cartas contra UW Tron ou Tooth and Nail. Dois bons motivos para isso são:
• Se num jogo fores o favorito (por exemplo 80% de taxa de vitórias), então um grande número dos jogos perdidos contra esse deck, iram ser devido a problemas de mana. Introduzir mais cartas do sideboard não vai resolver problemas de mana screw ou flood.
• Para ir a um T8 num torneio, normalmente só se pode ter um derrota. Logo queres ter uma hipótese em todos os jogos. Desperdiçar espaços no sideboard contra decks que são fáceis de vencer é um desperdício.
5. Jogar com “respostas” que não o são: É fácil colocar certas “respostas” contra determinados decks no main board ou a sideboard, sem pensar muito nisso, sem pensar se serão mesmo respostas boas. Por exemplo uma Worship não é uma solução permanente contra Rakdos.
Claro que Worship é uma boa carta contra Rakdos, só que não ganha o jogo por si, neste caso não te impede de perder. Rackdos tem muito burn para as nossas criaturas e mesmo as com protecção contra vermelho morrem para um Hit/Run.
Existem cartas que ganham o jogo por si. Um Chill contra o antigo Sligh é brutal quando jogado ao turno 2 ou 3. Um Sacred Ground sozinho faz ganhar um jogo contra Ponza. A maior parte dos decks que se tornam em tier 1 fazem-no, pois não existe uma carta que os faça “desligar”.
6. Colocar cartas no sideboard, que nunca entram nos jogos pós-sideboard: Por vezes tem-se cartas no sideboard que parecem mesmo boas. Elas são demasiado situacionais para o main board, por isso vão para sidedeboard. O único problema é que elas nunca entram pós-sideboard. Tens de ver quais são estas cartas e retira-las do sideboard, pois elas estão a usar espaço útil.
Para cada carta no sideboard, tenta assegurar que ela entra pelo menos contra um deck do metagame (de preferencia mais do que um). Geralmente é melhor construir o sideboard adicionando cartas para um determinado matchup, em vez de meter cartas para um prepositivo mais geral que pareça ser relevante. Por exemplo Krosan Grip é uma boa carta que resolve muitos problemas pós-sideboard, contudo, Gruul deixou de jogar com elas, pois não havia decks significativos que levassem encantamentos e/ou artefactos perigosos, dai eles terem saído do sideboard.
7. Confiar no sideboard para ganhar matchups importantes: Se estiveres a confiar no sideboard para ganhar a um determinado deck, sendo que esse deck é um dos principais do metagame, então estas em problemas. Só é aceitável desperdiçar o primeiro jogo contra decks que não se esta à espera de enfrentar. Ter 35% de vitórias contra determinado deck pré-board não é mau de todo mas 10% é terrível.
Algumas pessoas dizem frases do género:
"mas após sideboard, aquele matchup fica fortemente a meu favor."
Este é um argumento persuasivo, mas vamos ver melhor. Se perderes o jogo 1, então mesmo que pós-sideboard o índice de vitórias seja de 70%, as probabilidades de ganhar o encontro são menos de 50%. Muitos jogadores continuam a apostar no facto de que 60% a 70% dos jogos são pós-sideboard. O jogo 1 é importante, se o perderes tens uma recuperação difícil pela frente; ao oponente basta ganhar um jogo, enquanto que tu tens de ganhar dois. Basta num dos jogos no 2º ou 3º teres de fazer vários mulligans, ou ficar flooded ou o oponente ter a mão do demo, para perderes o encontro. Isto acontece por que abdicas do jogo 1 mesmo antes do torneio começar.
Espero ter dado alguma ajuda aos leitores deste blog, fiquem bem.

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Introdução ao "Magiques" (Link Externo)

Por "magiques" entenda-se os termos regularemente usados em MTG como é o caso de "search" "may" e muitos outros que por vezes causam muitas dúvidas tanto em "casual" como em torneios.
Um excelente artigo escrito por
Thijs van Ommen no site MtgSalvation o link fica aqui (artigo em inglês).

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

Sorte?...talvez. Saber jogar?...bastante.

Chaman-lhe professor não é por acaso; Craig Jones é um senhor!

terça-feira, 11 de setembro de 2007

Breve pausa

Pedimos desculpa pelo facto de não estarmos a actualizar o blog, isto deve-se quer às férias de alguns elementos, quer ao intenso playtest para o nacional; assim depois do nacional, voltaremos a todo o gás novamente.